A presença de cerca de 3000 pessoas na quarta edição do Bragança ClassicFest atestam o posicionamento da capital do Nordeste Transmontano no que diz respeito à música erudita.
Considerada como uma referência nacional e internacional, Bragança acolheu, de 1 a 12 de outubro, o IV Bragança ClassicFest, que contribuiu, uma vez mais, para a descentralização da cultura, ao incluir locais únicos, como a Igreja de Santa Maria e a Igreja de São Francisco, no programa deste evento.
Ao longo de duas semanas, foram nove os espetáculos que “encheram” o Teatro Municipal de Bragança (TMB) e as duas igrejas, com destaque para a Orquestra Sinfónica de Paris “Consuelo” (França) e a Orquestra Barroca de Veneza “I Solisti Veneti” (Itália).
A assinalar os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, os apreciadores da música clássica tiveram a oportunidade de assistir aos concertos “A Música da Lírica de Camões”, pelo Concerto Atlântico, sob direção de Pedro Caldeira Cabral, e “Amor e Tragédia nas Viagens de Camões”, por Sete Lágrimas.
O IV Bragança ClassicFest incluiu, ainda, um momento de homenagem ao Maestro António Victorino d’Almeida, que celebra 70 anos de carreira, com a realização dos concertos “Quadros de uma Exposição – Em Memória de António Mega Ferreira” e “Carta Branca” e com o descerramento de uma placa evocativa, no TMB.
O espetáculo “Vivaldi – Esplendor Barroco”, pela Orquestra Barroca de Veneza, deu por terminado o IV Bragança ClassicFest.
Fonte/Foto: CM Bragança