No Estádio Dr. José Matos, o Vianense entrou praticamente a vencer, com um golo aos 30 segundos do encontro, por intermédio de Cláudio Ribeiro. O avançado mostrou capacidade física para aguentar a pressão defensiva e rematar para o fundo das redes.
No decorrer do segundo tempo, aos 54’, o descontentamento dos brigantinos seria por demais evidente, com o árbitro Fábio Costa a não assinalar um derrube claro na área sobre David Carvalho.
Aos 59’, nova expulsão para a equipa do Bragança. Fábio Costa mostrou excesso de zelo na amostragem do cartão vermelho a Passas, num lance em que até o cartão amarelo seria questionável.
Já em período de descontos, aos 90+4', Sobral “mergulha” na área e Fábio Costa assinala grande penalidade, na conversão Sobral assumiu a responsabilidade e fez o 2-0 ao cair do pano.
Rafael Nascimento, técnico do Bragança, lamentou a entrada em falso, num jogo em que considerou o trabalho da arbitragem “estranho”. “Tivemos uma entrada displicente, não podemos entrar a perder no jogo. É algo que temos falado e que temos de melhorar. Fomos atrás do prejuízo, mas sem entrar com clareza no último terço e, naturalmente, fruto da exposição ofensiva permitindo algumas transições ao Vianense. Senti sempre o empate muito mais próximo que o segundo golo do Vianense, mesmo a jogar com 10,” lembrando que “o jogo fica marcado pelos cartões, pelas paragens constantes, pelas expulsões de dois centrais nossos, pelo penálti não assinalado sobre o David e pelo penálti mal assinalado a favor do Vianense,” acrescentando que “havia muitas coisas estranhas à volta deste jogo. Acho que não se tem tido cuidado com algumas coincidências que levam a suspeição,” concluiu.