O Auditório Paulo Quintela foi palco, esta manhã, da Conferência “Pão Bragançano - Deixar o Pão Falar”, uma iniciativa que reuniu especialistas, padeiros e chefs para debater o presente e o futuro da panificação em Portugal.
Integrado no Festival do Butelo e das Casulas & Carnaval dos Caretos, o debate destacou o papel essencial do pão na cultura e identidade nacional, com particular destaque para a tradição do pão transmontano.
A sessão de abertura contou com a intervenção de Miguel Abrunhosa, Vereador da Câmara Municipal de Bragança. Seguiu-se uma entrevista conduzida por Paulo Amado a Elisabete Ferreira, recentemente distinguida como “Melhor Padeira do Mundo”, pela União Internacional de Panificação e Pastelaria, e galardoada com a Medalha Municipal de Mérito, pelo Município de Bragança. Depois, teve lugar uma apresentação do investigador e gastrónomo transmontano Virgílio Gomes, sob o mote “O Pão Bragançano”. Posteriormente, André Magalhães moderou uma conversa com Amândio Pimenta, membro dos Ambassadeurs du Pain. O encerramento ficou marcado pelo debate “Pensar o Pão em Portugal”, moderado pela jornalista Catarina Moura, com um painel de especialistas, composto por Olga Cavaleiro (investigadora de gastronomia), Luís Afonso (proprietário da Moagem do Loreto) e Lídia Brás (chefe do Stramuntana, em Vila Nova de Gaia, com raízes em Miranda do Douro).
A iniciativa procurou reforçar a importância do pão, não apenas como alimento, mas como património cultural, cuja preservação e valorização são fundamentais para a identidade gastronómica das regiões.
Fonte/Foto: CM Bragança