O anterior presidente da União de Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo, José Pires, que começou a ser julgado na passada quinta-feira, acusado de um crime de abuso de poder, por alegadamente ter lesado o erário público em 10 408 euros, apresentou várias explicações ao Tribunal de Bragança.
O ex-autarca, atual dirigente local do Chega, explicou durante a primeira sessão as despesas com combustível, refeições e alojamento que o Ministério Público considera não estarem autorizadas, nem orçamentadas.
Munido de vários cadernos, onde ao longo dos anos anotava toda a sua atividade ao serviço da junta, que assumiu a tempo inteiro e em regime de exclusividade, bem como da agenda eletrónica, o arguido tentou explicar as várias despesas que fez em Bragança e fora da região “sempre ao serviço da junta”.
Disse que pagava com o seu cartão multibanco e depois era reembolsado pela autarquia.