O número de famílias de acolhimento de idosos e pessoas adultas com deficiência no distrito está a diminuir porque há 14 anos que não há atualizações naquilo que lhes pagam.
As famílias de acolhimento de idosos e pessoas adultas com deficiência estão, praticamente, em vias de pagar para trabalhar com o que lhes é pago pela Segurança Social, que não é atualizado desde 2009. O valor de sete euros é irrisório, porque não cobre as despesas de alimentação, luz e aquecimento.
Perante um país onde, segundo os Censos 2021, o envelhecimento demográfico se continuou a acentuar de forma muito expressiva, com 182 idosos por cada 100 jovens, e num distrito ainda mais amargurado nestes termos, as famílias de acolhimento consideram que deviam receber mais, sendo esta também uma forma de incentivar a que outras se dedicassem ao acolhimento. Ainda assim, o cenário está a desenhar-se em sentido inverso. Segundo apurámos, nos últimos anos, pelo menos no nosso território, o número de pessoas a acolher idosos ou adultos com deficiência caiu.
Sónia Xavier tem-se queixado e até já escreveu uma carta à diretora da Unidade de Desenvolvimento Social do Centro Distrital da Segurança Social de Bragança expressando o “grande descontentamento e até frustração com a falta de apoio e reconhecimento” pelo trabalho de todas estas famílias.
Famílias de colhimento existem em todo o distrito, se há algum dos 12 concelhos onde não haja nenhuma família de acolhimento, quantas famílias existiam, por exemplo, há 10 anos, se se entende que o valor pago às famílias é justo, tendo em conta o aumento dos preços, como de vários bens alimentares, porque não há atualizações desde 2009 e quando há previsão de isso poder voltar a acontecer.