No dia 27 de novembro de 2025, realizou-se o Seminário Stop Infeção Hospitalar 2.0, uma iniciativa que reuniu lideranças, investigadores, educadores e clínicos num espaço de reflexão e partilha sobre estratégias inovadoras para a melhoria da qualidade e segurança dos cuidados de saúde.
O projeto STOP Infeção Hospitalar 2.0, sob a égide da Direção-Geral da Saúde, é desenvolvido em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, o Institute for Healthcare Improvement e o Grupo de Infeção e Sépsis. Esta iniciativa integra 39 hospitais do Sistema Nacional de Saúde e representa uma transformação profunda na forma de prestar cuidados, promovendo práticas seguras, padronizadas e sustentáveis, que devem constituir o novo modelo de atuação dos profissionais de saúde.
O evento contou com a presença dos Elementos da Comissão Executiva do Programa Prioritário da Direção-Geral da Saúde, bem como das chefias de serviço e do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste, reforçando a importância da liderança na implementação de projetos transformadores.
O encerramento contou com intervenções de Carlos Vaz (Presidente do Conselho de Administração), Duarte Soares (Diretor Clínico), Urbano Rodrigues (Diretor de Enfermagem), Albano Alves (Vice-Presidente do IPB), Paulo Sousa e Ana Lebre (Comissão Executiva do STOP 2.0 – DGS) e Susana Blanquet com atribuição de louvores às equipas que integram o projeto.
Este encontro reforça o compromisso com a inovação, a investigação e a liderança estratégica, pilares fundamentais para garantir cuidados de saúde mais seguros e eficientes.
Unidos pela melhoria contínua, avançamos para um futuro com menos infeções e mais qualidade nos cuidados.
As equipas de Medicina Interna, Medicina Intensiva, Cirurgia/Bloco Operatório e de Ortopedia demonstraram evidências do trabalho de melhoria da qualidade realizado e que se traduziu numa redução superior a 50 por cento em 6 de 8 fluxos.
Este projeto representa muito mais do que uma iniciativa pontual: é uma nova forma de prestar cuidados de saúde, baseada em rigor, segurança e melhoria contínua.
Esta abordagem deve ser assumida como o novo padrão de atuação dos profissionais, garantindo práticas sustentáveis que promovem qualidade, segurança e inovação nos cuidados prestados aos doentes.
Um agradecimento especial à equipa do SEPCIRA, que de forma contínua e transversal apoia os profissionais, garantindo que esta transformação se consolida e se mantém sustentável ao longo do tempo, em particular à Dr.ª Carla Gomes, Sandra Linhares e Irene Barros, pelo seu contributo incansável e liderança dedicada.
Reconhecemos também as mentoras do projeto a nível nacional — Luísa Nunes, Sandra Linhares e Ana Rodrigues — pelo papel fundamental na orientação estratégica e na disseminação desta nova forma de prestar cuidados, que deve ser assumida como referência para todos os profissionais.
Fonte/Foto: ULS Nordeste