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A Voz de Bragança

2022/12/12

Presidente do Instituto Politécnico de Bragança reclama mais financiamento do Governo

Concelho

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Orlando Rodrigues, reclamou mais financiamento para as instituições de ensino superior

O financiamento público para o ensino superior ronda os 0,7% e o IPB é das instituições que menos recebe do Governo. “O financiamento do Estado tem vindo a reduzir-se e está abaixo dos 70%. Nós somos uma das instituições de ensino superior em Portugal mais subfinanciadas”, afirmou.

Orlando Rodrigues considera que o financiamento está desatualizado tendo em conta o crescimento do politécnico nos últimos anos e defende que devem ser alterados os critérios que definem a atribuição e financiamento. “O financiamento não deve ser exclusivamente com base no número de alunos.

Deve ser baseado em contratos- -programa que têm em conta a missão das instituições e é diferente uma instituição que está no interior de uma que está no litoral", referiu. Além de reclamar mais financiamento, o presidente do IPB voltou a relembrar a importância de os politécnicos poderem atribuir o grau de Doutoramento e de as instituições passarem a ter o nome “universidade politécnica”. “Nós somos absolutamente favoráveis ao sistema binário, achamos que deve haver diversidade no sistema, mas entendemos que estas duas questões são pacíficas, simples, só tem efeitos positivos”, disse. No politécnico de Bragança já são feitas investigações de doutoramento, no entanto, os alunos são obrigados a estar inscritos numa universidade para que o grau lhe seja atribuído. A alteração já foi “aprovada por unanimidade no Parlamento”, no entanto, está a ser discutida na especialidade e espera-se que em janeiro vá a votação. "Naturalmente que estamos preocupados.

A questão foi aprovada na generalidade, mas na especialidade pode haver alterações", frisou. Orlando Rodrigues pediu ainda mais autonomia para as instituições de ensino superior, visto que são “limitados por normas” que considera que “não fazem sentido”, nomeadamente a proibição de compra de viaturas, sem autorização do Governo. Para os próximos quatro anos, o presidente do IPB disse estar focado em aumentar a sustentabilidade nos trabalhos e investigações que são desenvolvidos na instituição.

 

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